Essa é a primeira vez que uma conversa realizada por meio do site de relacionamento social é considerada válida como prova material em uma disputa legal.
terça-feira, agosto 25, 2009
Conversa no Facebook delata 'cola' em prova universitária
Essa é a primeira vez que uma conversa realizada por meio do site de relacionamento social é considerada válida como prova material em uma disputa legal.
segunda-feira, agosto 24, 2009
Evangélicos brasileiros avançam na ‘ilha de Obama’
O crescimento não deixa de surpreender, já que Martha's Vineyard, a sofisticada ilha escolhida pelo presidente Barack Obama para passar suas férias, é frequentado pela nata da sociedade de Massachusetts, o Estado com a segunda maior população católica dos Estados Unidos, mais de 49% de seus habitantes.
E os brasileiros, atraídos pela oferta de trabalho no setor de serviços, formam hoje uma das maiores comunidades da ilha. Dos 15 mil moradores de Martha's Vineyard, pelo menos 3 mil são brasileiros, segundo números fornecidos pela prefeitura de Oak Bluffs, uma das seis cidades da ilha. Paulo Tenório contou que sua foi a primeira Igreja evangélica brasileira da ilha a ter uma sede própria, situada na cidade de Vineyard Haven.
Agora, eles acabam de inaugurar uma segunda filial, do outro lado de Martha's Vineyard, na cidade de Falmouth, e já obtiveram da administração local permissão para expandir a sede principal. Atualmente, as duas contam com um total de 270 fiéis. As estimativas são de que existam cerca de 800 fiéis espalhados pelas oito Igrejas evangélicas da ilha. E há projetos de construir outras três.
Além da comunidade
Paulo Tenório promove também atividades para atrair mais fiéis. No próximo sábado, a atração da igreja será a ex-paquita Andreia Sorvetão, atualmente uma cantora de sucesso no circuito gospel, que fará uma espécie de culto voltado para crianças.
Em dezembro, ele espera a visita da ex-apresentadora Mara Maravilha, outra celebridade no universo evangélico. Mas a intenção do pastor agora é ampliar suas fronteiras para além da comunidade brasileira.
"Nós temos um programa em inglês na TV local, às terças e quintas, e temos a intenção de realizar um culto em inglês aos domingos. Nossos filhos estão crescendo e, apesar de ensinarmos português a eles, a primeira língua deles é inglês. Além disso, precisamos alcançar os americanos. Não há muitos Igrejas pentecostais aqui na ilha."
Outro pastor brasileiro, Valci Carvalho, que está há oito anos em Martha's Vineyard, na cidade de Oak Bluffs, onde comanda os 70 fiéis da Alliance Community Church, tem planos similares ao de Paulo Tenório. "Somos uma Igreja quase que 100% de brasileiros, mas temos planos de começar um culto em inglês para brasileiros de segunda geração."
Liderança
Em Martha's Vineyard, o pastor é considerado uma das mais destacadas lideranças entre a comunidade brasileira, em parte por conta do trabalho que vem desenvolvendo junto às autoridades locais.
No ano passado, Carvalho foi um dos oito participantes da chamada Academia de Polícia Cidadã, oferecida pelo Departamento de Polícia de Oak Bluffs, no qual civis aprendem as técnicas utilizadas por policiais locais.
O contato do pastor com as autoridades serviu para que ele atuasse como intermediário em diferentes casos envolvendo brasileiros que estavam irregularmente no país ou que haviam tido problemas com a lei. "Hoje, tenho prestígio por causa desse trabalho. Quando você se coloca à disposição da sociedade, as pessoas procuram a sua ajuda", afirma.
O surgimento de novas Igrejas muitas vezes se dá, nos dizeres do pastor Paulo Tenório, "quando alguém dá um chute em algum pastor e monta uma Igreja".
Divisões
O aumento no número de congregações tem levado também a tensões e cisões, sobre as quais os pastores não gostam de falar em público. Sem ter uma sede própria, muitos fiéis acabam alugando espaços em estabelecimentos comerciais ou mesmo em outras Igrejas.
Teve uma origem algo improvisada, similar à de muitas das Igrejas que estão surgindo.
A World Revival Church, que atualmente conta com mais de uma sede em Martha's Vineyard, uma delas um prédio orçado em US$ 1 milhão, segundo o jornal local Vineyard Gazette, teve uma origem algo improvisada, similar à de muitas das Igrejas que estão surgindo.
Em 1992, cerca de seis fiéis começaram a organizar cultos nos porões de suas residências, em Oak Bluffs. Em 2007, uma de suas sedes já contava com capacidade para 200 pessoas. E, atualmente, a Igreja com sede em Boston já ampliou suas fronteiras para muito além de Massachusetts, contando com representações na Índia, em Portugal e no Japão.
quinta-feira, agosto 20, 2009
Gripe Suína: Pandemia ou Mina de Ouro?
Olá.
Esta semana recebi este texto por e-mail, que circula há algum tempo na internet e me pareceu muito contundente, por isso publico neste blog. Vale a pena nossa apreciação. Leia e retire suas próprias conclusões.
Após fazer uma investigação pessoal acerca da fonte, encontrei um documentarista argentino chamado Julián Alterini, que começou a pesquisar a Gripe A e acabou descobrindo algumas informações contundentes. Você pode ler a reportagem aqui no Blog do Peba ou pode assitir ao vídeo de Alterini, cujo link se encontra ao final do texto.
No mundo, todos os anos morrem dois milhões de pessoas vítimas da malária, que poderia ser prevenida com um simples mosquiteiro. E a mídia não diz NADA. No mundo, todos os anos dois milhões de meninos e meninas morrem de diarréia que poderia ser tratada com um soro oral de 25 centavos. E a mídia não diz NADA. Sarampo, pneumonia, doenças curáveis com vacinas baratas, causam a morte de dez milhões de pessoas no mundo todos os anos. E essas notícias não são divulgadas.
Mas há alguns anos atrás, quando a gripe aviária surgiu, inundaram o mundo de notícias, sinais de alarme… Uma epidemia, a mais perigosa de todas! Uma pandemia! Só ouvia da terrível doença das galinhas. Porém, o influenza causou a morte de 250 pessoas em todo o mundo. 250 mortos durante 10 anos, para o qual dá uma média de 25 vítimas/ano. A gripe comum mata meio milhão de pessoas todos os anos no mundo. Meio milhão contra 25.
Um momento. Então, por quê se armou tanto escândalo com a gripe aviária? Simples. Porque atrás dessas galinhas havia um "galo", um galo de espora grande. O Laboratório farmacêutico Roche com o seu já famoso Tamiflú, vendendo milhões de doses aos países asiáticos. Embora o Tamiflú é de efetividade duvidosa, o governo britânico comprou 14 milhões de doses para prevenir a população deles. Com a gripe aviária, Roche e Relenza, as duas grandes companhias farmacêuticas que vendem esses antivirais, obtiveram milhões de dólares de ganância. Antes com as galinhas e agora com os porcos. Sim, agora a psicose começou com a gripe suína. E os jornalistas do mundo só falam disto.
Eu desejo saber: se atrás das galinhas havia um "galo", atrás desses porcos não haverá um "grande porco"?Porque indubitavelmente são as multinacionais poderosas que vendem os remédios supostamente milagrosos. E novamente a "bola da vez" é o "milagroso" Tamiflú? Quanto custa? US$50 a caixa! 50 dólares uma caixa de pastilhas? Que negocião! A companhia norte americana Gilead patenteou o Tamiflú. O maior acionista desta companhia é um personagem sinistro, Donald Rumsfeld, o secretário de defesa de George Bush, "descobridor" das armas químicas que ocasionou a guerra contra o Iraque. Os acionistas dos grupos Roche e Relenza estão se dando as mãos, felizes com as vendas milionárias do duvidoso Tamiflú.
A verdadeira pandemia é o lucro, a enorme ganância destes mercenários da saúde. Se a gripe suína é uma pandemia tão terrível como anunciam os meios de comunicação, se para a Organização Mundial da Saúde (OMS) ela preocupa tanto, por quê não declara isto como um problema de saúde pública mundial e autoriza a fabricação de medicamentos genéricos para a combater?
Veja também o vídeo Operação Pandemia, no Youtube.com
sábado, agosto 15, 2009
RETOMADA COM JESUS
resposta é difícil, não é? Bem, essa é uma das particularidades no testemunho do taxista Paulo dos Santos, 60.
Nascido na interiorana cidade cearense Córrego do Moreira, Santos e seus irmãos viviam, ou melhor, sobreviviam em meio à pobreza. Ele ainda era pequeno quando sua mãe foi embora e desfez sua família. O tempo passava. Seu primeiro destino foi um orfanato, mais precisamente um colégio de freiras, aos 10 anos de idade. Em poucos meses no local, uma senhora rica o adotou. Essa era a primeira chance dele ter um verdadeiro lar e ser alguém.
Santos era tratado e querido como um filho, mas já cometia alguns delitos contra a mulher. Apavorado pela iminente descoberta por parte de sua mãe adotiva, ele foge e volta ao
orfanato. Ao receber o garoto, a freira o incentivou, em vão, a ser padre. Mais tarde, Santos volta a ser adotado. Novamente cometeu pequenos crimes, foi descoberto e voltou aos braços da freira.
Com dor no coração, a religiosa notou que o caso do menino não era tão simples. Pensando nisso, ela o encaminhou a um colégio agrícola, o "Santo Antônio do Buraco". Ali, meninos de bons e maus costumes conviviam entre si. Em uma tarde, Santos e mais dois amigos roubaram doces da mala de um dos colegas. O delito foi descoberto e, diante do medo de punições por parte do diretor da escola, os três fugiram. Na estrada, caronas e mais caronas, assim, o trio chega a Fortaleza.
Nas ruas da capital cearense, o menino vive com outras crianças de rua; passa a dormir nas ruas; e começa uma longa carreira de uma vida miserável. Com latas velhas nas mãos, os garotos batiam de porta em porta pedindo qualquer sobra de comida. Poucas vezes eram atendidos. Desta forma, "seguíamos nossas vidas, brincando de não ter futuro e roubando para enganar a fome", relembra Santos.
Feito um cigano, de cidade em cidade, o jovem segue conhecendo o lado negro da sociedade. Sua vida era um eterno fugir. "Sempre que ficava conhecido pela Polícia mudava de ares", afirma. Passou por Recife, Salvador... Ia para onde o mundo do crime o empurrava.
O tempo passava. Já era quase um homem. Detido algumas vezes ao "bater carteiras", o rapaz não se importava mais com seu destino. Ao desembarcar em Belo Horizonte, os roubos passam a ser à luz do dia. A praça da capital mineira se apequena, e ele precisa de um novo lugar para agir. De trem, migra rumo a São Paulo. Durante a viagem, Santos anda à procura de uma vítima e a encontra no bar.
Ele aproxima-se de um senhor, com boa aparência, o Israel, senta-se e planeja o furto. Na conversa, descobre que seu novo colega trabalha no Correio Central. Santos, ao ser questionado sobre sua profissão, mente, dizendo ser um vendedor ambulante.
Gentilmente, Israel o convida para almoçar. Nasce ali uma forte amizade. O roubo é esquecido. A viagem segue e os dois chegam à "terra da garoa". Santos é convidado por Israel a hospedar-se
no mesmo hotel. Há tempos, o cearense não era tratado com tamanho respeito e dignidade. Israel vai além e, com suas economias, oferece algumas mercadorias para o jovem trabalhar como ambulante em São Paulo.
Para seu espanto, no primeiro dia de "batente", Santos tem sua mercadoria apreendida por fiscais da Prefeitura. Ele tenta, em vão, argumentar. O frágil sonho de uma vida nova cai
por terra. Depois desta experiência, o ex-ambulante conclui que não adiantaria tentar mudar e volta à criminalidade na região central, próximo ao Teatro Municipal. Como em outros lugares,
o submundo do crime é o mesmo filme: miséria, ignorância, humilhação e descrença.
Em busca de novas vítimas durante uma noite, no centro de uma roda de crentes na praça da Sé, ele escuta o pregador dizer: "Se você é ladrão, maconheiro ou criminoso, Cristo pode resolver o seu problema". "Pedi a Cristo que transformasse a minha vida", confidencia. No dia seguinte, em um novo delito, ele foi preso e encaminhado à Febem (Fundação Estadual do Bem-Estar do Menor). Chegando lá, soube que um menor, também interno, ganharia a liberdade. Santos pediu a ele que levasse um recado para Israel no Correio Central.
Avisado, o senhor foi falar com o Juiz de Menores. Israel afirmou à Justiça que queria levar o jovem para sua própria casa, pois tinha certeza de que ele era um bom moço. Suas atitudes eram momentâneas e condiziam com o mundo órfão em que vivia. Dois meses depois, Santos consegue liberação judicial e vai para a casa nova. Tratando-o como um verdadeiro filho, Dona Flor, esposa de Israel, leva o jovem à Igreja Adventista do Sétimo Dia. Lá, ele conhece verdadeiramente Jesus e é apresentado a um rapaz, que lhe arruma emprego em sua borracharia.
Com o amor de Jesus e daquela família, o destino de Santos começou a ser transformado. Com muito esforço e a ajuda de Israel, compra o primeiro carro, um DKV preto, e ingressa na profissão de taxista. Tempos depois, já estabilizado, o taxista sai de casa; casa-se; e passa a constituir sua própria família.
Infelizmente, Israel não está mais entre nós, enquanto Santos é casado e tem três filhos. Depois de mais de uma década no mundo do crime, hoje, o taxista é um homem transformado pelo poder de Deus. Em muitos casos, as pessoas que se recuperam não gostam muito de lembrar do passado, mas Santos faz questão de servir como exemplo.
"Em breve lançarei um livro e alguns panfletos sobre a Paz", sentencia.
Este testemunho foi apresentado na televisão, em duas oportunidades – no programa "Em Nome do Amor", do SBT; e no "Programa do Jô", da Rede Globo de Televisão.