Centenas de milhares estão se retirando do sul do Líbano, tentando escapar da violência ali. Chegam no norte do país muitas vez sem nada terem ou nem saberem aonde ir. Alguns estão recebendo ajuda e encontrando abrigo da Agência Adventista de Desenvolvimento e Socorro de Emergência (ADRA) e da Igreja Adventista do Sétimo Dia que se organizaram para ajudar essas pessoas deslocadas, conhecidas pela sigla IDP (em inglês, Internally Displaced Persons).
A Organização das Nações Unidas estima haver 500.000 libaneses agora deslocados por deixarem o sul do Líbano em busca de regiões mais seguras em Beirute e na parte norte do país.
"Como parte da resposta inicial, a ADRA está mobilizando seus recursos na região para atender às necessidades mais urgentes", disse Raafat Kamal, diretor regional da ADRA na região Trans-Européia da IASD. "Quinze por cento da população libanesa estão nessas condições e em necessidade urgente de alimentos básicos, remédios, abrigo e água potável. Estamos trabalhando duro para ajudar aqueles cujas vidas foram devastadas pelos recentes eventos, e oramos por uma solução rápida", acrescenteu Kamal. A ADRA está distribuindo ajuda em dois locais no Líbano.
"As vidas e lares das pessoas estão sendo esmagadas. . . . O Oriente Médio está em conflito e a ADRA necessita estar ali", disse Charles Sandefur, presidente da ADRA Internacional. "A ADRA está servindo a mais de 500 pessoas e esse número cresce conforme as pessoas continuam a fugir". Sandefur declarou que um dos maiores desafios no Líbano é transportar vastas quantidades de bens internamente.
O Pastor Conrad Vine, secretário-tesoureiro da Igreja Adventista no Oriente Médio, disse que transportar quantidades significativas de ajuda é difícil porque caminhões grandes ficam sob a suspeita de carregarem bombas e muitas vezes são destruídos. Mas com o fechamento de armazéns, os recursos estão se tornando crescentemente limitados. Contudo, "temos estabelecido relacionamentos com alguns provedores no Líbano. Temos sido capazes de realinhar e repor [produtos de mercados] para ajudar as IDP's", declarou Sandefur.
Ele acrescentou que alguns corredores huminatários têm-se aberto e espera que mais disso ocorra no futuro. Quando indagado quanto tempo a ADRA planeja estar no Líbano, Sanderfur respondeu: "Ninguém sabe o que nos aguarda o futuro. Há uma imensa necessidade nas próximas semanas, meses e, quem sabe, até anos. Se você conhece a Igreja Adventista do Sétimo Dia e conhece a ADRA, sabe que permanecemos. De fato, sempre ficamos após outras agências de ajuda partem. Ele fez observar que mesmo agora a ADRA é uma das poucas agências em ação no Líbano.
Sandefur declarou que a ADRA foi capaz de mobilizar-se imediatamente por várias razões. "Por causa de nosso relacionamento com a Igreja Adventista do Sétimo Dia fomos capazes de estar em campo bem depressa", ele disse. Ele acrescentou que a ADRA esteve no Líbano em 1996 e treinou várias pessoas ali em obra de auxílio. "Alguns haviam assumido outros empregos e somente nos últimos 10 dias estão de volta nos ajudando de modo que já temos pessoal treinado em ação", ele disse. A ADRA está ativa em vários outros países do Oriente Médio, como Afeganistão, Iêmen, Sudão e Somália. Sandefur disse que a ADRA tem se oferecido para levar ajuda a Israel também. Escolas de propriedade da Igreja Adventista, bem como templos e edifícios de escritório, tanto em Israel quanto no Líbano, estão abrigando IDP's.
A ADRA está apelando por doações para essa resposta à crise no Oriente Médio. Para doar, por favor faça contato com a ADRA pelo telefone (dos EUA) 1.800.424.ADRA (2372) ou faça doações online para O Fundo Para a Crise no Oriente Médio, da ADRA, pelo endereço eletrônico http://www.adra.org/.
(Taashi Rowe/ANN/ADRA Staff/Site USB)
quarta-feira, agosto 16, 2006
ADRA consegue alcançar pessoas deslocadas no Líbano
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