sexta-feira, fevereiro 13, 2009
quinta-feira, fevereiro 12, 2009
Vaticano reconhece que Charles Darwin tinha razão
O anúncio foi ontem: Vaticano reconhece que Darwin tinha razão. A declaração oficial proclama que a teoria da evolução é compatível com a fé cristã.
Com eventos em todo o mundo em homenagem aos 200 anos de nascimento do cientista britânico, celebrados amanhã, e o 150º aniversário de seu livro A Origem das Espécies, lançado em novembro de 1859, o Vaticano destacou que a Igreja Católica nunca condenou Charles Darwin, admitindo que ele estava na pista correcta quando afirmou que o homem descendeu dos macacos.
Um importante funcionário declarou ontem que a teoria da evolución era compatível com a fé cristã, e inclusive suas origens poderiam ser rastreadas até Santo Agostinho e São Tomás de Aquino. "Realmente, o que queremos dizer quando usamos o termo evolução é o mundo tal como foi criado por Deus", afirmou o arcebispo Gianfranco Ravasi, diretor do Conselho Pontífico para a Cultura.
De acordo com o jornal The Times, o monsenhor Ravasi insistiu que as teorias de Darwin nunca foram condenadas formalmente pela Igreja Católica. Charles Darwin completaria hoje o bicentenário de seu nascimento se estivesse vivo. (El Mercurio)
Na realidade, esta aparente reabilitação de Charles Darwin já havia começado em 1950, quando Pio XII descreveu a evolução como um enfoque científico válido. Em sua encíclica "Humani Generis", Pio XII já dizia que o "magistério da Igreja não proíbe o estudo da doutrina do evolucionismo, que busca a origem do corpo humano em matéria viva preexistente".
Naqueles tempos, Pio XII insistia em afirmar que "a fé católica manda defender que as almas são criadas imediatamente por Deus". O pontífice encorajava um confronto "sério, moderado e temperado".
Em 22 de outubro de 1996, João Paulo II fez um grande discurso na Pontifícia Academia das Ciências afirmando que a evolução "já não era uma mera hipótese, mas uma teoria".
Após declarar, como Pio XII, que era importante não perder de vista alguns pontos pré-determinados, João Paulo II reconheceu que a convergência dos resultados de trabalhos realizados independentemente nesse campo constituía "um argumento significativo a favor dessa teoria".
O antecessor de Bento XVI declarou que a Igreja estava interessada diretamente na questão da evolução, porque esta influi na concepção do homem, "sobre o qual - disse - a Revelação mostra que foi criado a imagem e semelhança de Deus".
O papa polonês ainda afirmaria anos depois que "não basta a evolução das espécies para explicar a origem do gênero humano, como não basta a casualidade biológica para explicar por si só o nascimento de uma criança".
Já Bento XVI sempre defendeu a chegada à fé por meio da razão, apoiando o diálogo entre fé e ciência. Da mesma forma que seus antecessores, o atual pontífice declara que não há oposição entre "a fé da compreensão da criação e a evidência empírica da ciência". (Terra)
Nota do Blog do Peba: Em Salmos 19: 1 está escrito: "Os céus proclamam a glória de Deus e o firmamento anuncia as obras de suas mãos" (RA). O problema que pessoas que se dizem religiosas enfrentam ao declarar e apoiar a evolução como ciência foi o mesmo problema que Darwin enfrentou quando escreveu suas teorias: ambos se esqueceram de olhar para o Céu. Isso deveria ser uma grande lição para nós. Muitas vezes nos preocupamos apenas com aquilo que está ao alcance da nossa vista. Entretanto, se levantarmos um pouco nossos olhos, contemplaremos o céu e veremos a glória de Deus. Há muito tempo a escritora Ellen White declarou: “Deus é o fundamento de todas as coisas. Toda verdadeira ciência está em harmonia com Suas obras; toda verdadeira educação conduz à obediência ao Seu governo. A ciência desvenda novas maravilhas à nossa vista; faz altos vôos e explora novas profundidades; mas nada traz de suas pesquisas que esteja em conflito com a revelação divina. A ignorância pode procurar apoiar opiniões falsas a respeito de Deus apelando para a ciência; mas o livro da natureza e a Palavra escrita derramam luz um sobre o outro. Somos assim levados a adorar o Criador, e a depositar uma confiança inteligente em Sua Palavra” (Ellen G. White, Patriarcas e Profetas, p. 115, 116). Que neste dia que o mundo comemora o aniversário de Darwin, nós possamos comemorar a salvação em Cristo Jesus!
Júnior PEBA Paiva
segunda-feira, fevereiro 09, 2009
Cadê a boa música?
Bom dia. O texto a seguir foi-me enviado por e-mail. Achei muito interessante e, portanto, publico-o no blog nesta data. Não se trata de um artigo religioso, mas muito propício para enfrentar a "crise musical" que nosso país tem sofrido nos últimos anos. Confira!
"Parece que os nossos compositores e músicos esqueceram-se dos bons ouvidos, pois o que se ouve nas emissoras de rádios é uma agressão aos ouvidos humanos.
Nos últimos anos houve uma invasão de um tal de bandanejo, breganejo e bundanejo, que não dá para entender qual é o ritmo, pois não há uma definição musical, não se produz mais nada de sentido a uma tonalidade audível ou uma letra que possa trazer uma mensagem.
Com minha rotina de viagens, fico navegando nas emissoras de rádio e é decepcionante o que estão fazendo com a boa música, estão assassinando até bons ritmos criados lá nos anos 60 ou 70, e de lá para cá virou uma mistura de carimbo com vaneira, marcha com baião, e uma tal de música sertaneja que de sertaneja não tem nada.
É uma encarnação do forró com não sei o que de som, exprimindo em gargantas quase se explodindo para superar a estridentes guitarras, além de um batuque de banda nordestina que se mistura ao breganejo.
Meu Deus!Orgulhava-nos no Sul em ter um ritmo próprio, com belas letras nativas e canções bem estudadas, onde o amor pela terra era levado em ritmos lindíssimos, que se eternizaram, pois eram letras de sentimento puro, vindo da alma do compositor.
Aí começaram a aparecer as bandas tchê: thê isso, thê aquilo, surgiu uma espécie de salada de frutas que forma uma confusão de vaneira com batuques nordestinos, com letras que não trazem nada em seu conteúdo. O apoio que a mídia vem dando a esta miscigenação de ritmos acabou por aniquilar a nossa boa música, e hoje ainda restam poucos grandes nomes que se arriscam a compor algo de fundamento musical.
E as bandinhas? Ou o povo não aprendeu a dançar, ou estas bandas que têm por aí nunca aprenderam a fazer música, pois é um ritmo só. Fiquei por mais de duas horas tentando encontrar uma emissora de rádio que rodasse uma música fora das bandas e nada consegui. Ou é bandinha ou é breganejo, bandanejo ou bundanejo.
Será que temos que desenterrar os velhos compositores que já morreram para ensinar os novos a fazer letras e músicas? Pergunte a um destes músicos da atualidade sobre a música de hoje. Eles dizem que é isso que o povo quer, que cantam o que o povo gosta. Gosta ou engole por não ter coisa melhor para ouvir? Ou então a nossa cultura musical foi para o brejo e surgiram estes enlatados comerciais que, um ano depois, ninguém mais canta e nem lembra quem são os cantores e seus autores.
Compositores e músicos, vamos começar este ano produzindo algo melhor e com mais qualidade, pois tenho certeza que os milhões de ouvidos irão agradecer.
Até a próxima!" (Jaime Folle)
domingo, fevereiro 08, 2009
Justiça sueca autoriza tratamento de 'viciada' em Coca-Cola
Mulher não consegue controlar desejo de consumir o refrigerante. Ela tem vários problemas de saúde, como diabetes e pressão alta.
Um tribunal sueco autorizou que uma mulher da cidade de Malmö faça tratamento contra sua dependência de Coca-Cola. Durante anos, ela tem lutado para controlar seu desejo de consumir grandes quantidades do popular refrigerante, segundo o jornal sueco "Sydsvenskan".
Devido aos maus hábitos alimentares, a mulher tem vários problemas de saúde, como diabetes e pressão alta. Surda desde a infância, a mulher alega que sua dependência é um efeito colateral acarretado por sua deficiência auditiva. Por causa do "vício" de Coca-Cola, ela havia entrado na Justiça contra as autoridades públicas na Suécia para ganhar acesso a um tratamento especial.
Embora as autoridades locais de saúde e o Tribunal Administrativo (Länsrätten) concordassem que a mulher tinha problemas graves de saúde, eles haviam negado um tratamento especial para a mulher. No entanto ela entrou com um recurso no Tribunal de Apelação (Kammarrätten), que considerou que seu hábito alimentar era uma ameaça à sua saúde. Com isso, a mulher ganhou o direito de fazer um tratamento especial. (G1)
quarta-feira, fevereiro 04, 2009
Estudantes criam esculturas a partir de armas no Iraque
Um projeto conjunto entre uma ONG iraquiana e a Universidade de Bagdá promove a criação de esculturas a partir de armas apreendidas no Iraque, um dos países mais perigosos do mundo.
As esculturas são feitas as partir dos metais de armas leves, como fuzis AK-47 e pistolas, e também peças de armamentos mais pesados, como lançadores de granadas e morteiros.
As esculturas são feitas as partir dos metais de armas leves, como fuzis AK-47 e pistolas, e também peças de armamentos mais pesados, como lançadores de granadas e morteiros.
Graduandos da Faculdade de Artes da Universidade de Bagdá recebem o material da ONG IMCO, especializada em desativar minas terrestres e explosivos e destruir armas apreendidas pelas forças militares iraquianas e americanas.
O diretor da IMCO, Zahim Mutar, disse que o projeto começou em novembro do ano passado quando foram apreendidas cerca de 10 mil armas em cinco semanas de operações. Em média, são destruídas 800 armas por dia.
Segundo ele, há muitos projetos de destruição de armas em vários países, mas este seria o primeiro a transferir as peças para o incentivo à cultura.
“Para nós isto simboliza um novo Iraque, a transformação de meios de destruição e morte em algo que incentive a cultura e a paz”, disse Mutar.
Ele também revelou que o projeto prevê mais treinamento para os artistas, para que assim eles possam vender suas obras.
As esculturas criadas vão desde animais e veículos até ícones da história iraquiana.
“Estamos organizando para o mês de abril uma exposição com todos os trabalhos feitos pelos graduandos da universidade”, completou.
O dinheiro arrecadado, segundo Mutar, será revertido para orfanatos e para o tratamento de crianças feridas por bombas ou minas terrestres.
Armas
A IMCO foi fundada no final de 2003, após a invasão do Iraque por forças lideradas pelos Estados Unidos.
O Departamento de Estado americano envia fundos para a ONG, mas, de acordo com Mutar, a entidade opera com independência e todos seus funcionários são iraquianos.
“Nossa missão é apenas limpar o país de minas terrestres e outros explosivos, além de destruir os armamentos apreendidos pelos governos iraquiano e americano”, explicou Mutar.
Ele disse que o projeto de transformar as sobras de armamento em arte surgiu a partir da necessidade de reeducar as pessoas para os perigos da guerra que aflige o país.
As armas chegam ao depósito da IMCO na “zona verde”, uma área em Bagdá de alta segurança e onde ficam vários prédios do governo iraquiano.
No prédio da entidade, há uma máquina hidráulica que corta as armas para que sejam enviadas às oficinas de arte da universidade.
“Algumas destas esculturas fazem aprte da própria decoração da sede da IMCO em Bagdá”, enfatizou Mutar. (BBC.c0m)
"A única coisa que se coloca entre um homem e o que ele quer na vida é normalmente meramente a vontade de tentar e a fé para acreditar que aquilo é possível."(Richard M. Devos)
Que bom saber que, mesmo em meio a tragédias, existem pessoas fazendo a diferença. A Bíblia menciona que é Deus que coloca nas pessoas as habilidades. Em Êxodo 31: 1-5 temos a história de Bezalel: "Disse mais o Senhor a Moisés: Eis que chamei pelo nome a Bezalel, filho de Uri, filho de Hur, da tribo de Judá, e o enchi do Espírito de Deus, de habilidade, de inteligência e de conhecimento, em todo artifício, para elaborar desenhos e trabalhar em ouro, em prata, em bronze, para lapidação de pedras de engaste, para entalho de madeira, para toda sorte de lavores."
Que tenhamos a habilidade de utilizarmos para fazer o bem em favor do nosso próximo.
Júnior PEBA Paiva
terça-feira, fevereiro 03, 2009
Macaco resiste a demolição de templo
Um macaco está tentando impedir que um pequeno santuário em homenagem ao Deus hindu Hanuman seja demolido na Índia.
Sacerdotte diz que animal só ataca quem quer demolir o templo
As autoridades da região de Kolar querem ampliar uma rodovia, o que exigiria que o santuário fosse destruído. Mas o primata se recusa a deixar qualquer funcionário envolvido no projeto de se aproximar do templo.
Moradores do local afirmam que o animal tentou espantar com gritos um funcionário que se aproximou do templo, mas foi ignorado por ela. Então o macaco teria atacado essa pessoa.
A notícia sobre a resistência do primata correu a região e atraiu centenas de fiéis, que trazem oferendas – acreditando que o primata é uma encarnação do deus Hanuman.
Na Índia, é comum ver macacos próximos a templos, já que fiéis e sacerdotes costumam tratá-los bem e alimentá-los.
O impasse ainda não tem solução à vista. (BBC Brasil)
É, parece que, para alguns assuntos, os animais tem mais consciência que os seres humanos. Abraço
Júnior PEBA Paiva
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